quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Variação sobre um mesmo tema

Amar, mudar, pensar, sentir, absorver, refletir, aproveitar, viver, morrer e recomeçar.

Poderia ter sido simples assim, mas não foi.

Talvez um lampejo de lucidez no passado tenha mudado isso, ou simplesmente eu fui “vítima” do efeito borboleta. Mas quem seria vítima se tudo o que temos é simplesmente o que atraímos. Nem sempre a gente deseja ter, mas é muito fácil trair os desejos da alma.


Cinco... Quatro... Três, dois ,um! Eu tenho pressa e nada me interessa . Chega de planejar a conquista, é preciso primeiro conquistar o desejo, não o desejado. Queira desejar, não ponha fim em tudo que você não começou.

Não tô interessado em nenhuma teoria, eu quero tinta pro meu rosto, tinta pra pintar onde der e quando puder, eu aposto em mim dessa vez. Não sou onipotente, ou talvez seja, só vai dar pra saber quando acabar. A aposta tá feita, ta valendo tudo, quem perder sai liso.


Te prepara, porque eu vou até o fim. Já disse que não temo, não tenho medo, não mais, não mais de ti. Agora pra mim, você é só aquilo que deveria ser... um espelho. Não vai haver variáveis pra você se esconder de mim.

Não haverá tempo que irá curar tua ferida, nem espaço pra alucinação.

E fim de papo.