segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Cafeína

To enganando a quem sonhando com o amanhã sem perceber o que acontece agora? Uma cortina de aço envolve o meio da vida real, esconde as intenções ao redor.
Não me livro dos pesares, não leio livros pra cabeça não pesar, é mais fácil ignorar. Santa ignorância. Santa ignição, colocando fogo aonde era pra ser frio. Desequilíbrio. Loucura? É ponto de vista. Tudo mundo é louco pra quem carrega a cegueira antes de abrir os olhos. Só enxerga as coisas como elas realmente são quem não enxerga somente a superfície, mas quem entende os pigmentos da cor.
Cafeína! O café já não me deixa mais ligado, mas me da esperança de acordar. Não gosto dele frio porque já sei o final. É como saber quem é o assassino do filme, e quem vai morrer nele, e ainda assim, continuar assistindo. Desespero agradável. Vida fácil.
Fácil pra quem tem um vício só, e não se preocupa com as variáveis.

Preocupação demais pra um só coração. Cafeína demais pra um cidadão, só.

Um comentário:

Clareana Arôxa disse...

Esse texto vai ficar guardado comigo, Gui.

beijo!