sexta-feira, 18 de julho de 2008

Pensando em simplicidade

Eu estou perdido no meio de tudo isso que eu já vi, mas não pude sentir, por falta de amor pelas coisas. Comprando os mais vendidos, repetindo vidas passadas, enlouquecendo-me entre auto-análises e cálculos kármicos. -“Você tem que acreditar no que já é certo.”- Foi o que me disseram hoje. Grande frase para uma pessoa de “FÉ” não? Não. Nem mesmo eu comprei essa idéia.

Antes disso, pensava enquanto cantarolava no ar, como faria eu, pra me tornar um Maluco Beleza, maluco por tudo que há no mundo e que ainda irá existir. Não cheguei a conclusão nenhuma, nem solução, e nem esperançoso eu fiquei tampouco. Mas também não fiquei triste por isso.

Acho que na verdade eu não amo ninguém, mas queria ser os amores que os outros têm por eles próprios. Sinto-me sozinho dentro da minha jaula, mas não me sinto triste, somente insatisfeito. Será que vale mais a pena se satisfazer? Ou buscar a felicidade? Quando nos sentimos satisfeitos estamos felizes assim? Eu não sei não. Isso me sugere muita sujeira.

Enfim. Acho que para achar a felicidade, primeiro é preciso se perder na tristeza. Cazuza disse uma frase interessante em uma música: “De que adianta escrever poesia em papel higiênico, e depois, se limpar com as tristezas de sempre?”. Acho melhor escrever pra libertar o sentimento, e exorcizar as más vibrações.

Sejamos mais simples! Completos e imperfeitos, trabalhadores e ainda assim bon-vivant. Amar por amar, sem tentar encontrar a perfeição nas pessoas. Somos o que somos, sem mentiras para nós. Eu sou o que sou, e em qualquer um você pode me ver.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Na Boca do Lobo

Momentos de melancolia vem e vão com uma trilha sonora que combina,
e eu nem tenho pra quem ligar
.
Tudo parece meio sujo.
Apesar de tantas luzes, tudo parece meio escuro.
Eu me embaralho no horizonte vil da cidade.

Mais vinte minutos pensando nisso.

Mais outro cigarro pra cabeça, porque o pulmão da esquerda já parece ter uma mancha, segundo o jeito que eu venho respirando.
Indício de chuva.
Indico alguém pra porem a culpa.
Melhor eu correr, mas, disseram que tanto faz. Você vai se molhar por igual.

Duas... Três da manhã já.
Outra mulher nua na televisão de um bar. Nem valia a pena sonhar. Uma pena.
Vamos indo, agora que o aguaceiro passou e virou uma garoa fina.

Outro "out-door" ao chão. Não tinha nada de bom pra mim ali mesmo.
Falta pouco pra chegar.
A banca de jornais já abriu. Mas quem quer ler um jornal de ontem com notícias de ante-ontem? Ainda bem que esse que leio agora é de hoje, mas as notícias continuam no pretérito.
Quero ler um diário popular onde todo mundo possa falar, sem medo de ver as coisas mais de perto. Sem medo.

Chegamos finalmente, quem diria.
Estou em casa, mas isso aqui não parece meu lar.
Cadê minhas coisas, meus vícios, os meus diretores?
Onde estão meus os meus sonhos? Cadê aquilo que chamava... personalidade?
Onde foi parar oque eu sou?

Achei que tinha escapado da boca do lobo, mas agora me vejo preso entre os dentes.





Olhaaaa

Olhaaaa


um, dois, tres, indiuzinhus
quatro, cinco, seis indiuzinhus...



teste feliz é teste melhor! >D