quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Variação sobre um mesmo tema

Amar, mudar, pensar, sentir, absorver, refletir, aproveitar, viver, morrer e recomeçar.

Poderia ter sido simples assim, mas não foi.

Talvez um lampejo de lucidez no passado tenha mudado isso, ou simplesmente eu fui “vítima” do efeito borboleta. Mas quem seria vítima se tudo o que temos é simplesmente o que atraímos. Nem sempre a gente deseja ter, mas é muito fácil trair os desejos da alma.


Cinco... Quatro... Três, dois ,um! Eu tenho pressa e nada me interessa . Chega de planejar a conquista, é preciso primeiro conquistar o desejo, não o desejado. Queira desejar, não ponha fim em tudo que você não começou.

Não tô interessado em nenhuma teoria, eu quero tinta pro meu rosto, tinta pra pintar onde der e quando puder, eu aposto em mim dessa vez. Não sou onipotente, ou talvez seja, só vai dar pra saber quando acabar. A aposta tá feita, ta valendo tudo, quem perder sai liso.


Te prepara, porque eu vou até o fim. Já disse que não temo, não tenho medo, não mais, não mais de ti. Agora pra mim, você é só aquilo que deveria ser... um espelho. Não vai haver variáveis pra você se esconder de mim.

Não haverá tempo que irá curar tua ferida, nem espaço pra alucinação.

E fim de papo.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Cafeína

To enganando a quem sonhando com o amanhã sem perceber o que acontece agora? Uma cortina de aço envolve o meio da vida real, esconde as intenções ao redor.
Não me livro dos pesares, não leio livros pra cabeça não pesar, é mais fácil ignorar. Santa ignorância. Santa ignição, colocando fogo aonde era pra ser frio. Desequilíbrio. Loucura? É ponto de vista. Tudo mundo é louco pra quem carrega a cegueira antes de abrir os olhos. Só enxerga as coisas como elas realmente são quem não enxerga somente a superfície, mas quem entende os pigmentos da cor.
Cafeína! O café já não me deixa mais ligado, mas me da esperança de acordar. Não gosto dele frio porque já sei o final. É como saber quem é o assassino do filme, e quem vai morrer nele, e ainda assim, continuar assistindo. Desespero agradável. Vida fácil.
Fácil pra quem tem um vício só, e não se preocupa com as variáveis.

Preocupação demais pra um só coração. Cafeína demais pra um cidadão, só.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O nosso amor a gente inventa... ou espera inventarem.

O dia já esfriou, esse vento gelado me irrita até o profundo da pele.

Tédio pra mim, êxtase pros desinterassados em se interessar intensamente por algo.

À primeira vista, a impressão é de que estão dopados. Assim como eu...

Qual o sentido em sentir as coisas se não houver um “Interesse Natural”?

Como viver intensamente as coisas quando na verdade, tudo isso parece um saco?

Viver esses sentimentos talvez seja se iludir de uma certa maneira, e eu quero justamente a desilusão na sua melhor e mais bela forma.

Dá pra ficar assim, esperando o sentimento chegar, como quem espera um amor ideal aprecer na frente vindo dos céus? Ou dá pra forçar?

“Aprenda a gostar”.

O nosso amor a gente inventa, pra se destrair.