A cada esforço, chego um pouco mais perto. Cada metro a frente, vai ser deixado para trás. Eu caminho. Eu corro, até sentado com os olhos fechados, dentro da mente, que diz a verdade, mas as vezes se engana, e aí... mente.
Sou caroneiro, vou pra qualquer lugar daqui, dali... viajo a todas as partes, mas enquanto não posso voar, imagino o meu limite. No caminho vou conhecendo tudo, pessoas, plantas, bichos, barulhos e canções.
Pra onde quer que o vento me leve, eu sei que haverá sempre algo pra ver,pra ouvir, pra sentir, ou até para não sentir nada além do tempo, pra pensar em outro lugar melhor, ou pior.
Sou um passageiro, aquele que está por aí de passagem, pra curtir a vista, de cima, de baixo, de lado, de ponta-cabeça, vendo o mundo improvisar paisagens como se improvisa um jazz.
Quando a música, e a viagem acabarem, eu sei que vai ser triste, mas prefiro não pensar nisso agora... Agora, só me resta ouvir e viajar.
3 comentários:
Oi Púrpura
Negro... como vão seus devaneios? Se esvaindo pelos ventos, creio eu, assim como os meus?! Eu sei, nunca dá tempo de registrá-los e materializá-los no blog ou num pedaço de papel que for... eles se esvanecem antes e fogem para algum lugar no nosso mundo particular que insistimos em tentar tornar público...
Vamos tentar por mais vezes agarrar as palavras que saem das nossas cabeças com as mãos firmes e arranjá-las em textos profícuos como este seu =)
Beijos beijos Guizzlérme
P.S.: Tô com a maior saudade do cê, fí... hihi =P
O vento leva quem quiser pra qualquer lugar, o destino tanto faz.
Vamos tocar e viajar.. nosso tempo a gente faz.
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